Com esgotamento de blocos IPv4, é preciso aderir a nova solução.

 

Em agosto deste ano, o Registro de Endereçamento da Internet para a América Latina e o Caribe (LACNIC), publicou uma nota abordando o esgotamento do IPv4:
“Quando falamos em esgotamento do IPv4, estamos nos referindo a uma fase de reservas nas quais as alocações são restritas em tamanho e em periodicidade. Essas restrições foram definidas nas políticas apresentadas no Fórum Público, com o objetivo de serem discutidas pela comunidade. 

Graças a essas políticas, prevemos uma melhor administração dos recursos para um esgotamento gradual do IPv4, bem como para permitir o acesso a novos atores que queiram iniciar suas atividades de internet no futuro.

Quando falamos em esgotamento, queremos dizer que o LACNIC não terá suficientes endereços para cobrir as necessidades de endereçamento IPv4 de nossos associados”.

 

Certamente, você já ouviu falar no IPv6. A solução não é novidade para os gestores de TI, no entanto, com o esgotamento dos blocos IPv4, o tempo para realizar a migração dos endereços eletrônicos para o IPv6 começa a se acelerar. O IPv6 surgiu em meados dos anos 2000, como uma solução para ampliar a quantidade de endereços na internet e superar algumas limitações do IPv4, além de fornecer mais agilidade para a rede. “Eles criaram o IPv6 já prevendo que o IPv4 fosse se esgotar nos anos seguintes”, explica Emerson Silva, administrador de redes da Online Data Cloud. “Acabando os blocos de IPv4, as operadoras e os Sistemas Autônomos afins precisam se movimentar para ativar os blocos de IPv6. Eles estão sendo ativados já há algum tempo, mas se trata de um processo lento e agora não há outra alternativa”, complementa.


De acordo com dados do Google, a adesão do IPv6 no mundo está atualmente em 35%. As grandes operadoras brasileiras, como a Vivo, a Oi e a Claro, já estão entregando IPv6 para seus clientes, além do IPv4. O que acontece na utilização do usuário que recebe essa chamada “pilha dupla” em que a aplicação, por exemplo, o navegador decide qual protocolo de IP utilizará. Geralmente, nesta situação de pilha dupla, a aplicação dá prioridade ao uso do IPv6.

 

Para entender a importância da adesão do IPv6 hoje, caso uma operadora de internet só possa entregar IPv6 para seu usuário, o mesmo não conseguiria acessar um portal publicado apenas em IPv4. Portanto, o movimento de implementar o IPv6 nos ambientes dos seus clientes é primordial para a Online Data Cloud, até pela preocupação em auxiliar o desenvolvimento de internet no Brasil. “É um dever de todo mundo se adequar ao IPv6 o mais depressa possível para, daqui a alguns anos, a internet possa rodar inteira em IPv6”, ressalta Emerson.

 

Diferenças entre o IPv4 e o IPv6

  • Quantidade de bits: um endereço de IPv4 é formado por 32 bits enquanto um endereço de IPv6 é formado por 128 bits – o que representa, aproximadamente, 79 octilhões de vezes a quantidade de endereços IPv4.
  • Endereços e formatação da URL: os endereços de IPv6 devem seguir um padrão similar a este: 2001:db8:10::130.
  • Modificações nos campos: seis campos do cabeçalho de IPv4 foram removidos, quatro campos tiveram seus nomes alterados e seus posicionamentos modificados, o campo identificador de fluxo foi acrescentado e três campos foram mantidos, o que torna o cabeçalho do pacote menor.
  • Ganho de performance: de acordo com dados do Google, há um ganho de performance e latência de 40 ms no tráfego brasileiro, o que é bastante significativo para aqueles usuários em regiões afastadas, que venham a acessar seu portal, fazer streamings ou também assistem videoaulas.

 

A Online Data Cloud disponibiliza o IPv6 aos seus clientes de forma gratuita.  

Quer saber mais sobre como funciona essa implementação?

Entre em contato conosco: https://odc.galata.com.br/contato/

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