Desafio dos gestores de TI é encontrar as melhores alternativas para uma redução inteligente

 

A aceleração do home office trouxe uma nova forma de pensar em como conduzir o funcionamento dos serviços e trabalhos de forma eficiente e inteligente. Se, em um primeiro momento, o desafio principal dos gestores foi gerenciar equipes à distância, agora, depois de uma turbulência inicial, é preciso enxergar quais os benefícios que ficaram mais explícitos neste período derivados do uso da tecnologia e que, de fato, impactam nos custos da companhia.

 

“Inicialmente, tem uma redução dos custos não específicos de tecnologia, mas que, com a equipe de TI ou parte dela em home office, são obtidos, conjuntamente, com outras áreas das companhias, tais como consumo de energia, água, material de escritório, limpeza e, eventualmente, até com alocação de espaço, limpeza e segurança patrimonial. Tem, ainda, uma redução com a comunicação digital seja fixa ou móvel, papel e tinta (toner ou cartuchos) de impressão e manutenção de equipamentos”, comenta o professor Marcos Alberto Bussab, diretor dos cursos de Informática da UNINOVE, sobre a redução de custos em tempos de home office.

 

No entanto, a área de TI, atualmente, representa um papel importante com relação ao gerenciamento dos custos das empresas. É ela quem pode propor soluções que otimizem os processos e, além disso, reduzam custos internos. “Com a dependência atual das empresas por tecnologia e soluções em software e hardware, a infraestrutura de TI vem ganhando cada vez mais importância dentro das organizações. 

 

A gestão de TI é o gerenciamento do ambiente completo de tecnologia existente dentro de uma organização, sendo que ela é composta de um conjunto de processos”, explica o diretor da UNINOVE. “Um grande desafio é demonstrar a alta gestão da organização, a real importância de contar com uma gestão de infraestrutura, pois na maioria das vezes, as pessoas não lembram que a tecnologia existe ou desconhecem a importância de seu papel na atuação de uma empresa. São aspectos importantes, neste contexto, melhoria no desempenho da equipe de TI, redução de custos e melhoria no ROI, total controle dos recursos, aumento da vida útil de equipamentos e encontrar soluções de forma ágil”, complementa.

 

5 dicas para reduzir custos na área de Tecnologia da Informação

 

Um dos maiores desafios para os gestores da área de tecnologia é encontrar formas de reduzir custos em TI. Normalmente, esse é um setor já bem enxuto que opera sempre em sua capacidade máxima para atender às demandas de uma empresa. Confira as dicas do professor e diretor da UNINOVE, Marcos Alberto Bussab, para identificar estratégias de redução de custos com tecnologia:

 

1. Automatização de processos operacionais

Algumas empresas já descobriram que a automatização é um jeito extremamente eficaz de se reduzir os custos do setor de TI. No entanto, outras ainda têm dificuldades em aceitar esse novo tipo de realidade e permanecem insistindo em processos tradicionais. “Uma tarefa automatizada sempre terá mais confiabilidade do que algo realizado por um humano. Além disso, essa atividade também será feita com mais velocidade, acelerando a produtividade da empresa”, reforça o representante. 

 

2. Investimento em bons equipamentos

Garantir o melhor desempenho da sua equipe passa pela qualidade dos equipamentos que ela utiliza. Por isso, é importante que os times da empresa sempre tenham acesso às ferramentas mais adequadas para o seu trabalho. A área de TI deve sempre investir nos melhores equipamentos, que sejam plenamente capazes de atender às demandas dos negócios sem gargalos ou falhas técnicas. Além de melhorar todo o desempenho da empresa, equipamentos de qualidade falham menos, o que exige menos atenção do suporte da TI e, consequentemente, menos gastos com o setor.

 

3. Virtualização de servidores

Virtualizar os servidores é uma maneira inteligente de conseguir aproveitar melhor uma infraestrutura existente de rede em uma empresa, de acordo com Marcos Alberto. Com a virtualização, é possível alocar recursos da rede de acordo com a demanda, ou seja, o desperdício é reduzido. A virtualização da estrutura de rede também facilita a manutenção dela, já que muitas definições que exigiriam uma interferência física no hardware podem ser executadas em nível de software, por exemplo, o arranjo de discos no storage. “Virtualização de servidores também reduz o número de máquinas necessárias para suportar a rede, o que implica no ganho de espaço físico e na redução do custo com eletricidade”, orienta.

 

4. Inventário de licenças de software

É interessante para a equipe de TI ter um inventário de todas as licenças de software ativas na empresa, detalhando em quais setores esses programas são utilizados e para qual finalidade, além das datas de expiração delas, se for o caso. A organização é uma grande aliada no momento de se procurar alternativas para reduzir custos. Sabendo para qual uso e finalidade é cada software, o conselho é que todo mês se faça uma avaliação do que está sendo utilizado ou não. “Se não estiverem, a dica é desabilitar essas licenças e economizar com isso. Também vale a pena citar aqui a possibilidade de se adquirir softwares no modelo SaaS, ou Software as a Service. Com o SaaS, a empresa precisa pagar apenas um valor de assinatura normalmente mensal para utilizar o software: toda a infraestrutura de rede e a manutenção serão responsabilidade da desenvolvedora, que distribuirá seu produto como a prestação de um serviço”, complementa o diretor.

 

5. Migração para a nuvem com economia na infraestrutura

Já trouxemos em alguns conteúdos a importância da migração para a nuvem. Ela é uma forma de enxugar custos ao migrar alguns ou todos os dados e sistemas da empresa para uma solução na nuvem.  “Com o Cloud Computing, é possível deixar as preocupações com infraestrutura nas mãos do provedor contratado e contar com muito mais segurança e robustez na TI. Além do armazenamento, é possível utilizar a nuvem para abrigar softwares e outros sistemas internos da organização, economizando o custo com servidores”, ressalta Marcos Alberto Bussab. 

 

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