Uma das perguntas mais recorrentes é se há segurança na nuvem, já que quase ninguém consegue imaginar que lugar é esse. Apesar da desconfiança, esse tipo de investimento tem reduzido sensivelmente os custos e impulsionado os negócios, se provando muito mais eficiente do que o investimento numa infraestrutura tradicional de TI.  Na opinião de Adriano Filadoro, CEO da Online Data Cloud, manter um data center próprio é extremamente caro, mobiliza inúmeras pessoas que poderiam estar dedicadas ao core business da organização e expõe o negócio a vários riscos, já que dificilmente haverá pessoal em tempo integral zelando para que esteja tudo organizado e nada seja violado. Esse é, inclusive, o motivo pelo qual tantas empresas contam com serviços físicos de data center terceirizado.

Mas o que se propõe é um passo adiante. “Hoje em dia, várias empresas terceirizam a gestão das nuvens. Ou seja, há especialistas competentes para expandir ou reduzir o nível de serviços de acordo com as necessidades do cliente jurídico. Sem dúvida, otimizar os negócios e estar preparado para crescer é um dos principais ganhos de se investir em nuvens. Embora segurança seja sempre uma questão nevrálgica dentro das organizações, os provedores de nuvem contam com vários sistemas de segurança. Em resposta às demandas dos clientes, a barra é bastante alta. Por isso, compensa”.

Vale a pena ressaltar que a maior parte das violações ocorridas nos últimos anos vem de bancos de dados internos, não baseados na nuvem. “O papel do gestor de nuvens é justamente identificar as necessidades e os temores de seus clientes, investindo em provedores especializados em funções específicas. Em muitos casos, adotamos uma estratégia híbrida, em que alguns dados são altamente confidenciais e só podem ser acessados pelo cliente e outros que podem estar seguros numa nuvem pública, facilitando a eficiência dos negócios. Neste caso, reputação ainda é um bom guia para a tomada de decisões”.

 

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