A tendência de se contratar vários serviços em nuvem (multicloud) vem se consolidando em grande parte porque os provedores oferecem serviços distintos, sendo que alguns chegam a ser até complementares. Mas uma questão que os CIOs levantam é o gerenciamento de custos dos serviços em nuvem. Especialistas acreditam ser necessário maior controle do provisionamento, bem como parece inadequada a gestão da capacidade.

Na opinião de Rishu Sharma, um dos diretores da IDC Índia, as organizações devem decidir sobre o que é mais adequado em termos de carga de trabalho num ambiente multicloud. O superprovisionamento, por exemplo, vai contra os argumentos de se investir em várias nuvens. É preciso evitar desperdício de recursos, já que a nuvem é escalonável, e investir no monitoramento regular e constante dos processos.

Na opinião de Adriano Filadoro, CEO da Online Data Cloud, fazer o melhor uso de serviços disponíveis quando se lida com uma infraestrutura multicloud é o principal desafio. “No fundo, o que toda empresa quer é ter acesso a um ambiente simplificado e seguro ao mesmo tempo, que ofereça um bom nível de flexibilidade para correlacionar suas demandas aos serviços disponíveis. Além disso, as organizações querem ter acesso a um ecossistema que as permita aproveitar os benefícios da segurança cibernética conectada – tirando proveito dos padrões comuns. Mas tudo isso depende de uma boa gestão, que, como se vê, é o componente decisivo dessa equação”.

 

 

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